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Daniela Maximiliano

Daniela Maximiliano

A melhor decisão que já tomei aconteceu no dia em que resolvi entrar em contato com a CP4 a fim de passar um tempo na Inglaterra. A partir daí, foi preciso convencer todo mundo desta minha intenção ao mesmo tempo em que pressentia o medo de ficar sozinha numa casa, escola, numa cidade onde eu não conhecia ninguém. E como sobreviver falando outra língua? Será que eu agüentaria a saudade de tudo com que eu convivi durante 16 anos da minha vida?

Hoje, sete meses depois, de volta ao Brasil, a única coisa que me ocorre quando penso naquelas dúvidas é rir! Como nossas expectativas são diferentes do que essa experiência nos oferece! E nos oferece muito mesmo!

Quando eu estava lá, conforme o tempo ia passando, as pessoas no Brasil me perguntavam: “E aí, está se virando com o inglês?” Eu só então parava para pensar nisso! É um processo natural, sempre fazemos o que é preciso. By the way, tudo na vida tem seu lado bom e seu lado ruim. Vou começar pelo lado positivo: fiz amizades com pessoas que vinham de lugares que eu nunca imaginei conhecer e, tenho certeza, essas amizades vão durar para sempre. Aprendi com elas e com os ingleses outros estilos de vida, outras maneiras de viver, a vencer os preconceitos, entre outros desafios. Vivi num lugar onde cada um tem personalidade própria, onde ninguém tem vergonha de usar essa ou aquela roupa. Todo mundo era diferente. Aprendi a respeitar outras opiniões, outras culturas. Aprendi principalmente a me virar sozinha.

Não havia ninguém para fazer as coisas pra mim ou para me proteger. Eu precisava fazer tudo. No entanto, apesar de tanta responsabilidade, todo esse processo foi também natural. Como nem poderia citar tudo de maravilhoso que aconteceu, o aspecto negativo se repetiu no início e no fim da temporada. Logo que cheguei, achei que a viagem tinha sido a pior decisão da minha vida; queria fazer qualquer coisa para voltar. Mas, temos sempre que nos dar mais uma chance e, com a ajuda da família e da CP-4, tentei viver essa oportunidade. Na volta, o problema se inverteu: foi muito difícil abandonar tudo que eu havia conquistado por lá.

O maior aprendizado não foi apenas o intercâmbio que me deu, mas sim o intercâmbio apoiado pela CP4. A Bea, especialmente, me ensinou muitas coisas importantes para esse período. Que, no entanto, eu só entendi quando retornei. Eu era uma Daniela antes dessa viagem. Agora sou outra – de acordo com todos aqui, ‘maior’, melhor, mais madura. A CP-4 abriu a portas e eu fui descobrindo que tem outro mundo lá fora e que temos muito a aprender com ele. Afinal, como diz a Bea, “Não existe melhor nem pior e sim DIFERENTE”.

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